terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Centenário do Ato Real - Príncipes de Belford - 1916



ANVERSO: Centenário do Acto Real de 23 de agosto de 1816 / Armas dos Príncipes de Belford
REVERSO: O Acto Real de 23 de agosto de 1816 louva a exploração central do norte ao sul do Brazil, do Maranhão ao Rio de Janeiro, feita com um exército pelo general de Belford a quem o rei do Brazil reconheceu a qualidade de príncipe em 1818.

Cunhagem: Casa da Moeda
Metal: Bronze
Dimensão: 50mm
Peso: 63g
Valor estimado: 100 dólares
Catálogo Kurt Prober: KP8B
Catálogo GG 1916.01.BR
Obs.: peças de bronze cunhadas em 1950.

Brigadeiro Sebastião Gomes da Silva Belfort (03.08.1781, Itapicurú, MA - 01.08.1825 - vítima do naufrágio do Navio “Providência”), que teve mercê da Carta de Brasão de Armas.
 “D. João VI, Príncipe Regente de Portugal, tomando em consideração os relevantes serviços do General  Sebastião Gomes da Silva Belford, chefe de nome e armas da Casa de Belford, concedeu lhe por carta patente de 15 de Abril de 1804 o direito de usar nos seus brasões as próprias quinas Reaes, de uso do Próprio Rei de Portugal, de que elle Belford descendia, e nessa carta patente de brazão d’armas o Príncipe Regente autorisava o a usal as, dizendo: . Passou portanto o General Silva Belford a ficar desde então investido de toda a nobreza, portando de todos os títulos e direitos nobiliários dos seus antepassados, por não existir mais, nessa época, vestígios do regime féodal, quanto as conseqüências resultantes das confiscações na Irlanda. Desses títulos acha se excluído o de Lord por ser um título puramente inglês e que dá direitos junto ao parlamento britânico, precisando portanto da secção do governo da Grã Bretanha, uma vez o seu possuidor e portador não é de nacionalidade inglesa. Os títulos de conde e príncipe passaram por simples herança e de direito aos descendentes, filho e neto, do General Silva Belford, e o facto do ultimo delles Sebastião Gomes da Silva Belford, do mesmo nome do avô, ter sido por motivo da sua fidalguia e nobreza encartado moço fidalgo da Casa Real de Portugal e da Casa Imperial do Brazil, mostra que o governo Imperial do Brazil reconhecem a sucessão de tais direitos nobiliários”. (Fonte: Dicionário das Famílias Brasileiras).

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